O ouroboros se devora e se completa.nunca parado, nunca andando,nunca parando, nunca começando,nunca terminando.nunca nada, nunca tudo, nunca-nunca,nunca-sempre. nunca e sempre, e nunca e sempre completo.um e outro, e um e o outro ao mesmo templo. e o que está em baixo é como o que está em cima, e o que está por cima é como o que está por baixo, e eles trocam e se trocam,e se tocam, e se devoram um ao outro e nunca terminam e nunca queriam terminar, e nunca e sempre se completam. yin e yang, 6 e 9.e o fim é o começo e o começo do fim, e a cauda é o fim onde começa a boca, e a boca é o fim onde termina a cauda, e o ciclo nunca para nem começa, por que não(nunca) sabe o que é o começo e o que é o final, e de todas as coisas incompletas, ela é a mais incompleta, o que faz dela a mais completa das coisas. pois completa ela a ela mesma, e de mais nada precisa. que inveja de ti, ouroboros, que não precisas de nada nem de tudo, pois és ambos e nenhum.e és eu e eu sou tu, e eu mesmo não te conheço, como não me conheço, mas tu me conheces não é?
conhecemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário